O presidente Jair Bolsonaro voltou atrás e admitiu, na manhã desta sexta-feira (15/5) que falou a sigla "PF" (que se refere à Polícia Federal) na reunião ministerial ocorrida no último dia 22 de abril. Porém, o chefe do Executivo disse que se referiu a assuntos de segurança da família, e não a temas de investigações.
Já no começo da semana, o presidente falou outra coisa e se apegou ao termo literal. Ele afirmou que não falava a palavra “Polícia Federal” no vídeo. Nesta sexta, na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado sobre a palavra “PF” constar na transcrição da Advocacia-Geral da União (AGU) divulgada na noite dessa quinta-feira (14/5), ele mudou a justificativa.
"Está a palavra PF, duas letras: PF", disse. Bolsonaro disse esperar que o que ele tenha falado na reunião de ministros seja liberado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu quero que quem esteja assistindo guarde isso daqui, porque eu espero nos próximos dias a liberação da parte da fita onde eu falei sobre tudo, exceto a questão, duas questões que têm a ver com política externa e segurança nacional, para mostrar que é uma mentira”, apontou.