A Operação São João Sem Fogueiras combateu 102 fogueiras durante as atividades realizadas na terça e quarta-feira (24), em todo o estado, com a atuação conjunta do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) e Corpo de Bombeiros Militar. O objetivo foi evitar os prejuízos à saúde da população que são causados pela fumaça das fogueiras, principalmente para as pessoas que têm doenças respiratórias e são do grupo de risco da COVID-19.
Quem foi flagrado com fogueira, recebeu a orientação sobre a proibição imposta pela lei estadual nº 11.711. Apenas três multas tiveram que ser aplicadas, cada uma no valor de R$ 517,00. Nos dois dias de operação, foram recolhidas 67 fogueiras antes de serem acesas e outras 35 foram apagadas.
O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), tenente-coronel Melquisedec Lima, lembrou que a proibição não valeu apenas para o São João, mas é para todo o período da pandemia e que já há um planejamento para novas atividades no São Pedro, na Paraíba. “Com o resultado final da operação no São João, faremos uma avaliação com a experiência deste período e já fecharemos o planejamento para o São Pedro”, destacou.
Efeitos da operação - Além da prevenção aos problemas causados pela fumaça das fogueiras, a operação contribuiu para a redução de 75% do número de pacientes vítimas de queimaduras que deram entrada nos Hospitais de Emergência e Trauma de João Pessoa e Campina Grande, este ano. Foram 17 casos a menos em Campina Grande (5 no São João deste ano contra 22 do ano passado) e 13 casos a menos na capital (5 no São João deste ano contra 18 do ano passado). Os dados são das assessorias das duas unidades hospitalares.