O deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado que a pessoa de quem o presidente Jair Bolsonaro suspeitou quando soube das acusações de irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin é o líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).
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“Foi o Ricardo Barros que o presidente falou. Eu não me sinto pressionado para falar, eu queria ter dito desde o primeiro momento, mas vocês não sabem o que eu vou passar”, disse depois de ser questionado duramente por Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS).
O líder do Governo na Câmara, respondeu em seu Twitter que não participou de nenhuma negociação em relação à compra das vacinas indianas. Em outra publicação, disse que está a disposição para esclarecimentos.
Quando avisou ao presidente Jair Bolsonaro de supostas irregularidades na contratação da vacina indiana Covaxin, o chefe do Executivo disse que era responsabilidade de um congressista. Miranda disse inicialmente não lembrar o nome citado por Bolsonaro ao ser questionado pelos senadores da comissão.
“Ele [Bolsonaro] nos recebeu num sábado, por conta de que eu aleguei que a urgência era urgente, urgentíssima, devido à gravidade das informações trazidas pelo meu irmão para a minha pessoa. O Presidente entendeu a gravidade. Olhando os meus olhos, ele falou: “Isso é grave!” Não me recordo do nome do Parlamentar, mas ele até citou um nome pra mim, dizendo: “Isso é coisa de fulano”. Não me recordo..
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