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Nacional
Falta de vacinas mostra que persiste desorganização no Ministério da Saúde
O PNI e a secretaria extraordinária não trabalharam neste fim de semana, por exemplo.
26/07/2021 14:27
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Fonte: Portal de NOTICIAS oberadeiro.com.br
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A falta de doses para o prosseguimento da marcha da vacinação em várias cidades, como o Rio de Janeiro, num momento em que o Ministério da Saúde dispõe de cerca de 16 milhões de doses de imunizantes para distribuição, de acordo com cálculos das secretarias estaduais e municipais de Saúde, mostra que a desorganização e os problemas de logística da pasta persistem na gestão Marcelo Queiroga.

As recentes mudanças de cadeiras no ministério, com a saída de Franciele Fantinato da coordenação do Plano Nacional de Imunização e a transferência da responsabilidade de organizar a logística de vacinas para a recém-criada Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, geraram um apagão de logística que levou ao gargalo no envio das vacinas.

Só agora, depois da grita pública de prefeitos e secretários, o Ministério da Saúde avalia antecipar para ainda nesta segunda-feira um envio em caráter emergencial de doses. A vacinação no Rio de Janeiro chegou a ser paralisada, e em São Paulo o calendário que nesta semana prevê a imunização de pessoas na faixa de 28 e 29 anos se tornou incerto.

No fim de semana, administradores que tentavam obter a "pauta" -- previsão de envio de vacinas para os Estados, para só em seguida serem distribuídas às cidades -- se deparavam com um vazio de informações. O PNI e a secretaria extraordinária não trabalharam neste fim de semana, por exemplo.

Os problemas de logística e os constantes atrasos no envio de vacinas, isso mesmo depois da fase crítica em que o governo federal optou por não adqurir imunizantes na primeira leva em que eles estiveram disponíveis para o mundo, foram uma tônica na gestão Eduardo Pazuello. Esses e outros problemas e desvios do período anterior a Queiroga estão no cerne da CPI da Covid.

O (nem tão) novo ministro prometeu mudar isso, e passou a alardear nas redes sociais da pasta a velocidade do avanço da chegada de imunizantes e da vacinação no país. Os Estados e municípios esperam que o envio seja regularizado e intensificado, uma vez que só agora, sete meses depois, a vacinação no Brasil começou a ganhar o ritmo próximo ao ideal para que o país atinja uma marca segura de imunidade e possa planejar com mais segurança a retomada das atividades.

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