A Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD) apresentou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), uma solicitação para que o ex-deputado Roberto Jefferson volte a ser preso em regime fechado
pedido se deve ao vídeo em que o político agride verbalmente a ministra Cármen Lúcia por causa do voto dela em ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que obrigou a retirada de informação falsa do canal da Jovem Pan na internet.
Na gravação, Roberto Jefferson chama a ministra de “Bruxa de Blair” e “Cármen Lúcifer”. Ele ainda comparou a magistrada a uma “prostituta”.
Para a ABJD, o ex-deputado cometeu os crimes de injúria, calúnia e difação. Isso deveria quebrar a cautelar, que atualmente permite que ele fique em prisão domiciliar.
“O descumprimento de ordem judicial é motivo de revogação de medidas cautelares e retorno a um regime de cumprimento de pena mais gravoso”, defendeu a entidade no documento