Novembro foi um mês marcado por agitações inesperadas em todo o Nordeste. Ao mesmo tempo, 24 tremores de terra ocorreram na região. O destaque é a Bahia, com a natureza deixando sua marca através de 14 eventos deste tipo.
Esses abalos sísmicos não apenas surpreenderam os baianos, mas também contribuíram para uma soma significativa de abalos em todo o Nordeste, como revelado pelo boletim do Laboratório Sismológico da UFRN. Vamos explorar os detalhes desses fenômenos, suas localizações e as implicações para a região.
Ao todo, os estados nordestinos experimentaram 24 eventos sísmicos em novembro. A Bahia liderou a lista com 14 tremores, seguida por Alagoas (5), Pernambuco (3) e Ceará (2). Rio Grande do Norte, Sergipe, Piauí, Paraíba e Maranhão não registraram abalos. Esse panorama revela uma atividade sísmica considerável na região.
Os municípios baianos que sentiram a terra tremer foram Jaguarari (7), Sítio do Mato (1), Jacobina (3) e o Oceano Atlântico no sul do estado (3). Apesar de Jaguarari liderar em quantidade, os tremores mantiveram-se em níveis baixos, não ultrapassando 1.9 mR de magnitude, sem impactos perceptíveis ou danos estruturais.
Em 14 de novembro, o sul da Bahia registrou o tremor mais potente, atingindo 2.9 mR no Oceano Atlântico. A magnitude, que mede a energia liberada pelo terremoto, coloca esse evento em destaque, embora não haja informações sobre impactos locais. A escala de magnitude do momento, mais atual, permite comparar esses valores de maneira mais precisa.
O Labsis destaca que os dados de novembro serão revisados após três meses, considerando informações de estações que não enviam dados em tempo real. Essa abordagem visa garantir precisão nas análises, seguindo as visitas periódicas de coleta de dados em campo. A princípio, o laboratório desempenha um papel crucial na determinação da localização e magnitude de terremotos na região, fornecendo informações valiosas em tempo hábil.
Os eventos sísmicos em novembro trouxeram um elemento inesperado para a rotina dos baianos, destacando a importância da vigilância e preparação para fenômenos naturais. A soma dos abalos no Nordeste ressalta a necessidade contínua de monitoramento e pesquisa para compreender e mitigar os impactos dessa atividade sísmica. O Labsis continua a desempenhar um papel vital nesse processo, contribuindo para a segurança e conhecimento da região.
F5online com PortalNe9