A combinação de fenômenos naturais e alterações nos padrões climáticos podem trazer desafios para toda a população brasileira este ano. O Metrópoles ouviu especialistas que explicam que os próximos meses devem ser marcados por altas temperaturas e mudança nos regimes de chuvas de algumas regiões, causados pelo fim da passagem do El Niño e começo da La Niña.
O ano passado foi marcado por extremos climáticos, causados principalmente devido à incidência do fenômeno climático natural El Niño, responsável pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico. Ao longo de 2023 o Brasil acompanhou uma seca histórica na região Norte e dezenas de inundações nos estados do Sul, além de outros desastres naturais.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), o El Niño deve durar até meados de abril deste ano, quando deve atingir o seu pico.
A previsão de meteorologistas é de que o segundo semestre de 2024 seja delimitado pela iminência da La Niña, responsável pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico. No Brasil, esse fenômeno climático resulta em chuvas intensas no Norte e Nordeste, além de calor e seca no Sul.