A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também foi monitorado no plano “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como objetivo os assassinatos de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
organização criminosa não se limitou ao monitoramento do Ministro Alexandre de Moraes. Como indicado no plano “Punhal Verde Amarelo”, Luiz Inácio Lula da Silva também seria alvo das ações de neutralização e, por isso, precisava ser monitorado”, diz o documento de 272 páginas assinada por Paulo Gonet.
Segundo a denúncia, o histórico de conexões do militar Hélio Ferreira Lima indicou a sua presença nas regiões de antenas próximas ao Hotel Meliá, em Brasília, local de hospedagem de Lula após ser eleito, entre 25 e 26 de novembro de 2022.
A PGR aponta que essa foi a mesma época em que foram iniciadas as ações de reconhecimento dos locais sensíveis ao ministro Alexandre de Moraes, que, à época, era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).