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Sem Vacinas
Butantan e Fiocruz param produção e desabastecimento gera guerra de narrativas
Instituto estima que atraso no recebimento do IFA reduzirá entregas de vacinas em maio para pouco mais de 5 milhões de doses. Fundação depende da cheg
15/05/2021 22:46
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Fonte: Portal de NOTICIAS oberadeiro.com.br
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Após entregar a última remessa da CoronaVac produzida com o que restava dos últimos insumos importados da China, recebidos em abril, o Instituto Butantan paralisou, ontem, a produção do imunizante. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está diante do mesmo problema e terá de interromper a fabricação de doses da Oxford/AstraZeneca, pois uma nova remessa do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) está prevista para chegar somente no próximo dia 22. O desabastecimento, porém, desencadeou uma guerra de narrativas.

Se para o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, os ataques do governo federal à China têm o condão de complicar a obtenção de insumos para os imunizantes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, apontou que o problema do Butantan é contratual, e não diplomático. “Não há nenhum problema diplomático do Brasil com a China. A questão do Butantan com a China é uma questão contratual. Eu espero que esse suprimento de IFA ocorra normalmente e a produção se regularize para que tenhamos, também, disponível a vacina CoronaVac, como tem sido desde o começo do ano”, afirmou, durante o evento que marcou o início da vacinação contra covid-19 dos atletas olímpicos e paralímpicos, no Rio de Janeiro.

Já o Butantan deixou claro que não há entraves quanto à liberação do IFA pela Sinovac, que produz os insumos da CoronaVac. “Do ponto de vista da nossa relação contratual, não temos nenhum problema. O problema é a liberação, que tem que ser o mais rápido possível”, disse Covas, após entregar as últimas 1,1 milhão de doses prontas da vacina ao Ministério da Saúde.

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