O grupo fundamentalista islâmico Hamas, que controla a Faixa da Gaza, disse neste sábado (21) que há "contatos em curso" para a libertação de reféns civis capturados na incursão realizada contra Israel em 7 de outubro.
A organização libertou duas mulheres de cidadania americana na última sexta-feira (20), mas, segundo o Exército israelense, ainda teria 210 pessoas sob custódia.
"Há contatos em curso com mediadores de Egito e Catar", disse Osama Hamdan, representante do Hamas em Beirute, no Líbano.
Ao ser questionado pela ANSA, o dirigente ressaltou que espera encerrar o assunto dos reféns "assim que possível".
"Trabalhamos com todos os mediadores para fechar o caso dos civis assim que as condições de segurança forem oportunas", declarou Hamdan.
No entanto, o representante deixou claro que o Hamas só negociará a libertação dos reféns militares quando Israel parar de bombardear Gaza. "Consideramos a ocupação [israelense] responsável pela incolumidade dos reféns, à luz do incessante bombardeio fascista na Faixa de Gaza", disse.
Hamdan ainda afirmou que aquilo que Israel sofreu em 7 de outubro "não será nada comparado" com o que acontecerá no caso de uma incursão terrestre. "A resistência está pronta para qualquer cenário", garantiu.